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quarta-feira, julho 13, 2005 

Velhos são os trapos

Estimados leitores, justificamos a nossa ausência devido ao longo período de meditação e auto-sacrificio a que nos comprometemos nestas férias. Como filósofos membros da aclamada Associação Internacional de Filósofos e Produtores de Queijo de Cabra (AIFPQC), precisávamos de tempo para reflectir profundamente sobre temas que sempre atormentaram o ser humano. Tratando-se o nosso objectivo de conseguir conhecer mais e atingir a verdadeira sabedoria, certamente que nos veio à cabeça o grupo etário que normalmente se associa a esta qualidade – os idosos. Procurámos então pelas ruas desse país aqueles idosos que muitas vezes se vê nos filmes, eremitas mestres de variadas artes e ofícios com muito para ensinar a jovens sedentos como nós. Mas não foi este perfil que encontrámos pelas ruas deste pequeno país. Ficámos inicialmente desiludidos (estávamos à espera de encontrar um Gandalf ou um Mr. Myagi), mas depois compreendemos a verdadeira importância deste grupo social. Vamos relatar o que encontrámos:
- Indivíduos que geralmente possuem mais de 65 anos (a utilização do geralmente deve-se ao facto de haver alguns dos chamados “idosos infiltrados, pessoas mais novas que por variadas razões, como artrites reumatóides crónicas ou disfunção eréctil aguda, conseguem a reforma mais cedo);
- Encontram-se facilmente em praças públicas, bancos espalhados pela cidade ou parques municipais, onde tal como na sociedade grega, se discutem temas profundos, como o reumatismo, a incontinência, futebol, tremoços e amendoins;
- Se estiverem em grupo treinam-se nas artes nas quais quase já atingiram a mestria, como as damas, o xadrez e o dominó. Caso os participantes ainda consigam levantar, ocorrem partidas daquele jogo épico impróprio para idosos cardíacos (pela movimentação exaustiva do braço que exige) – a mítica malha.
- Não satisfeitos com os ensinamentos destas artes que prestam às novas gerações, estes idosos ainda praticam actos de extrema caridade para com um animal que todos adoramos - a pomba. Quantos de nós não vimos já multidões de pombas a sobrevoarem idosos, tal como se circulassem em torno de um qualquer semideusgreco-romano, enquanto o ancião asperge pelo ar, como só um idoso sabe fazer, generosas porções de milho?
- Há quem diga que a vida dos idosos é monótona e estéril em termos de emoção. Nada mais errado! Essas pessoas incultas e ignorantes certamente não estão familiarizadas com o competitivo Campeonato Nacional de Sedentarismo. Neste momento em primeiro lugar está Anacleto Faria, da Buraca, que com aquela extraordinária maratona de 6 horas sentado num banco ultrapassou Joaquina Laurinda, neste momento a segunda classificada.
Certamente que depois de todas estas demonstrações de como os idosos vivem em Portugal, nada melhor do que reflectir sobre muito do bom que trazem à nação. E não é pouco:
- Se os burros (animais de pelo cinzento) estão em extinção, o mesmo não se pode dizer das pombas portuguesas, que cada vez mais proliferam por todo o nosso país. Perguntam vocês em que é que o país beneficia disto. A resposta é mais que obvia, devido às condições favoráveis à multiplicação destas criaturas abençoadas, Portugal tem uma das maiores forças aéreas de todo o mundo. Vocês bem conhecem a sua alta precisão e danos provocados pela artilharia pesada destes animais.
- Estes indivíduos fazem movimentar o lucrativo negócio do mundo do jogo, comprando cada idoso o seu baralho de cartas de papel prensado da china e o tabuleiro de ébano e marfim africanos.
- Contribuem para a ocupação dos bancos de jardim dando assim um ar mais acolhedor aos jardins da cidade. E provocam assim cortes nas despesas de limpeza, já que as pombas ao realizarem as suas necessidades fisiológicas atingem o idoso e não o banco.
Existem ainda aqueles que não gostando do ar puro e limpo da cidade refugiam-se nos chamados lares da 3ª idade. São locais acolhedores onde além da prática das actividades acima descritas existem também os denominados veteranos contadores de histórias à lareira, onde se pode passar uma boa tarde ouvindo as histórias mais inimagináveis das aventuras do Manel da Horta e o seu periquito.

Quando formos grandes queremos ser como vocês,
LordMaster & Freemantle

Finalmente postaram! Um post vosso, é como uma benção dos deuses, oh yes indeed. O que seria da nossa grandiosa sociedade, sem os idosos? Com tudo já evidenciado no post dos nossos amigos, apenas acrescento, que na nossa cidade, existe um "aglomerado" de idosos num dos mais famosos locais de Aveiro...qual é a pessoa que ao meio dia, não passa pelas pontes e não verifica o montante de idosos que fazem fila para entrar naquele estabelecimento abençoado de silicone ? Sim , tou a falar da loja de jornais da mãe da Vanessa! É engraçado que quando nos dedicamos à procura da sabedoria e da actualidade ( neste caso peculiar, os jornais ), vamos à loja da mãe da Vanessa e aquilo é uma concentração de idosos que compram sem exagero, um exemplar de quase todos os jornais...E agora eu pergunto...o que seria desta loja sem os idosos?

Devo começar por dizer k este post, após a euforia inicial devido à existência de 1 post novo, deixou-me triste.
Mas vamos por partes...
1º: Logo no inicio do post temos 1 excerto de uma frase que me deixou a pensar, sendo ele "justificamos a nossa ausência devido ao longo período de meditação e auto-sacrificio". A parte da longa ausência é clara a todos, a parte da meditação já pode suscitar algumas duvidas mas tendo em conta k estes senhores passam grande parte das suas ferias na praia estendidos na toalha pode ser k por algum milagre eles passem esses momentos em meditação, contudo o que me deixa extremamente intrigada é a parte do auto-sacrificio...eu que tenho o "prazer"...cof...cof...cof...:P de passar algum tempo na companhia destes senhores nunca os vi a fazer algo ou a agir como se estivessem a sacrificar algo (a n ser receber copas ou cornelias para k o pobre do Tiago n faça pleno)...espero portanto ser elucidada neste ponto o + brevemente possível.
2º: (e agora é k começam as partes que me entristecem) é lamentável que + uma vez a vossa investigação n seja mt correcta, já que se tivesse sido feita com rigor e seriedade xegariam à conclusão de que:
-os idosos que se sentam em bancos de jardim a alimentar pombas, estão em praças públicas ou jardins municipais são na verdade uma minoria. Se não acreditam, pensem nos vossos avós. A grande maioria dos idosos passa tempo em casa, ou à porta de casa, em lares, a tratar dos netos, a fazer o jantar e a passar a ferro, a pescar, a ver televisão, no café, a fazer excursões para a 3ª idade...sendo estas algumas das actividades mais comuns.
-os idosos não se refugiam nos lares de idosos mas são mandados para lá, onde batem sem qualquer esforço (literalmente) o record do Sr. Anacleto Faria, da Buraca. Já que passam as suas tardes a manhas a fazer nada a n ser lanchar ás 4 da tarde e ficar a olhar para a televisão (n me perguntem se eles compreendem o que vêem...isso ultrapassa-me), e acreditem quando digo que, eles não lêem, não jogam (a n ser cartas e domino e quando alguém insiste mt) e mt menos contam historias.
- os idosos podem ser divididos em várias categorias, sendo elas: os que ouvem e compreendem mas perderem a habilidade de falar com coerência, os que não ouvem mas raciocinam e falam com coerencia (uma maioria, apesar de mts berrarem e gesticularem imenso), os que ouvem e falam mas infelizmente já perderam o raciocínio e a coerência e os que ainda são capazes de manter uma conversa com sentido (raros e poucos), a adicionar a todos estes tipos há ainda a variante de problemas motores desde o grau grave a fraco/quase nulo.
Tendo em conta estes pontos posso portanto afirmar sentir qualquer problema de consciência que a vossa investigação foi leviana e superficial. E vocês perguntam-se: mas quem é esta para xamar a nossa investigação e trabalho feito com amor e dedicação de leviano e superficial? E eu respondo: eu Patrícia M. D. aka tyksa, passei dois anos da minha vida (é vdd sim Sr.!!! 2 anos!) a estudar e tentar compreender os idosos de Portugal, passando depois do estudo à acção. Tendo o meu trabalho no âmbito da 3ª idade passado pela participação na realização de inquéritos a idosos, criação de um argumento para uma peça de Natal especialmente concebida para a 3ª idade e que foi exibida uma única vez num lar de idosos, na qual também fui actriz, inúmeros estudos de jogos antigos, e visitas regulares a um lar de idosos em Ílhavo, onde passava as tardes a convencer os idosos a jogar dominó e falarem das suas vidas, a lanchar com eles e também foi ai que aprendi a trabalhar com cadeiras de rodas enquanto os encaminhava para o salão do lanche (lanche esse feito por nós)…estas são apenas algumas das actividades deitas por mim durante esses 2s anos da minha vida que tiveram como único objectivo melhorar a vida daqueles senhores e senhoras com quem partilhava o chá e as conversas. Acho-me portanto mais que qualificada (muito + que vocês :P) para discutir este assunto tão interessante e importante.

Vejam lá se o próximo post n demora tanto tempo kt este demorou, e melhorem a qualidade das vossas investigações. São as sugestões da vossa kerida amiga,
tyksa

Cara Sra comentadora, mais uma vez não percebeu por completo o conteúdo do nosso blog. Tal como está escrito "procurámos então pelas ruas desse país aqueles idosos...", o nosso estudo incidiu sobre as bem-farias dos idosos que passam o dia fora de casa, por isso não nos venha falar sobre os que passam o dia a tratar dos netos. O comentário sobre os idosos em lares, baseia-se na convivência com um familiar de +95 anos que se encontra num lar pela sua propria vontade e que tem uma grande legião de ouvintes das suas histórias.
Por isso peço, antes de criticar leia a fundo cada bocado de texto sagrado que vos propomos a ler.
Obrigado.

Eu bem vos disse para nao a meterem a jogar AOE ! Vejam como ela está transtornada pobrezinha...acho que nunca mais vai ser a mesma...e btw qual é a dificuldade de manobrar uma cadeira de rodas? lol

Com o devido respeito...

FODA-SE

É com prazer que volto a comentar este post e os comentários aos meus comentários.
Começando pelo inicio ou seja o comment do Excelentíssimo Caríssimo Sr. blogger LordMaster tenho a dizer que o Sr. supramencionado não poderia ter posto mais a “pata na poça” (desculpe a expressão mas é mm assim) do que pôs. Se n vejamos: os Srs. bloggers dizem assim no post, “Tratando-se o nosso objectivo de conseguir conhecer mais e atingir a verdadeira sabedoria, certamente que nos veio à cabeça o grupo etário que normalmente se associa a esta qualidade – os idosos”, ora portanto o vosso post e o vosso estudo deveria ser 1 visão global de todos os tipos de idosos portugueses e não só os de uma minoria, para que pudessem ter uma visão ampla da 3ª idade portuguesa e de toda a sua abedoria. Ainda relativamente ao comentário deste sr. eu pergunto-me como é k sua excelência tem a coragem de afirmar publicamente k o vosso estudo sobre idosos em lares tem apenas como base 1 único individuo?????? Está portanto a dar-me razão quando digo que o vosso estudo é superficial e leviano já que tem o desplante de afirmar k generalizaram um caso em particular. (A parte do “texto sagrado” nem comento :P).
Já respondendo ao sr. Joao Cobain devo dizer que já jogava AOE antes, e que a dificuldade das cadeiras de rodas, para alem de estar nos travões esta no facto de que n sei se tem noção mas 1 lar n é lá mt espaçoso, tendo portanto de se efectuar manobras apertadas e mantendo smp a subtileza para que o sr./srª. que estiver na respectiva cardeira não se assuste com uma manobra repentina e tenha 1 ataque cardíaco…
E finalmente dando especial atenção ao comment do Excelentíssimo Caríssimo Sr. blogger Freemantle (já que me tocou profundamente):
1. Quanto à frequência das minhas visitas a lares durante akeles 2 anos da minha vida tenho a dizer que foram mais que suficientes para perceber um pouco de idosos, alem do mais tal como já referi o meu estudo n passou apenas por idosos em lares. Contudo desde já o meu obrigado por me considerar expert nestes assuntos da velhice.
2. Que fique claro que eu não questiono a vossa qualificação no que diz respeito a idosos que passam as tardes nos bancos de jardins e praça públicas, eu apenas questiono a vossa qualificação em todos os outros tipos de idosos!!!:P
3. Finalmente, e em relação à ultima parte do seu comment, tenho a dizer que o sacrifício é mutuo, já que o sr. desenvolveu um gosto particular por me atirar com algas.:P Devo ainda informa-lo que todos os que presenciaram a dita cuja peça de teatro e provaram os nossos bolinhos e tiveram o prazer da nossa companhia gostaram e apreciaram muito (quero ver se quando os Excelentíssimos Caríssimos Srs. bloggers estiverem, largados num lar não vão apreciar gestos simples e caridosos como os que eu e os meus colegas fizemos)!!! :P

Esperando corresponder ás expectativas,
tyksa

Mais uma vez volta a criticar sem ter percebido bem a mensagem que lhe foi transmitida. Porque é que o nosso estudo deveria atingir todos os idosos se apenas só aqueles que estudámos são os que passam dias a fio a filosofar pela cidade fora? Qual seria o interesse de estudar idosos que passam o dia em casa tratando das lidas da casa? Esse grupo não preenche os requisitos para conseguirmos conhecer mais e atingir a verdadeira verdade. Por isso como o meu bisavô diz não venha ensinar a missa ao Padre.
Penso não me ter explicado bem, mas o comentário final do post não se baseou apenas num idoso e nem em um só lar, mas como disse, baseou-se na convivencia, isto inclui varios lares por onde passou incluindo assim uma vasta gama de idosos no nosso estudo. Esperando ter sido mais claro,
LordMaster

Eu gosto d batatas fritas

eu tenho bifes, podemos juntar as duas coisas e fazer um jantar

E eu tenho o tempero pros bifes ! Aí é ke era grande jantarada...

(Nao comento mais este post ou comentarios relacionado com o mm já que n me compreendem dizendo que eu nao os compreendo...e pk fui "expulsa" de uma certa zona da praia:P...mas ja agora e para k fique a saber eu ia para esse local de que fala ao pe do farol quando a minha avozinha era viva)

A zona até é fixezita , mas é uma visao de um inferno que vamos ter que confrontar num futuro "próximo" ! :S
Eu gosto das bolachas da tixa! E vc ?

Concordo com o Eliotxi! :D

velho é este post!!!
1 novo ja calhava bem!!!






por favor?;P

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